Fênix: O Fabuloso Pássaro de Fogo
Ave fabulosa que, segundo a mitologia, vivia durante muitos séculos e que, depois de queimada, renascia das cinzas. Significa, também, única na sua espécie ou gênero e superior às outras.
Na mitologia Antiga, a Fênix habitava os desertos da Arábia e vivia muitos séculos. Era do tamanho de uma águia, tinha na cabeça uma crista brilhante, as penas do pescoço eram douradas e as outras, de cor púrpura, a cauda era branca com plumas encarnadas e os olhos brilhantes como estrelas.
Diz-se que, quando sentia aproximar seu fim, fazia um ninho com ramos untados de gomas odoríferas, expunha-o aos raios do Sol, nele se abrasando. Das suas cinzas nascia um verme, ou um ovo, segundo outros, do qual nascia uma nova Fênix, cujo primeiro cuidado era transportar a Heliópolis e depositar, no altar do Sol, os restos de seu pai. Era um símbolo do Sol e, entre os egípcios, um emblema da alma.
O mito da Fênix foi popular durante a era Cristã, tendo sido interpretado como um símbolo da Ressurreição. A Fênix acha-se representada em um grande número de monumentos antigos e muitas vezes como símbolo de Hermés. Na simbologia Cristã, a Fênix é circundada de raios solares e simboliza Jesus Cristo, morrendo e ressurgindo no terceiro dia.
Na mitologia oriental, dá-se igualmente o nome de Fênix a uma ave maravilhosa que os chineses transformaram em símbolo da felicidade, da virtude e da inteligência. Participam da ave o dragão, a serpente, a tartaruga e o peixe. Na sua plumagem, brilham cinco cores sagradas.
A Fênix é também, símbolo da morte e renascimento perpétuo da natureza.
Esta ave fabulosa é o símbolo do renascimento e da ressurreição. Neste sentido, ela simboliza o Cristo ou o Iniciado, recebendo uma segunda vida, em troca daquela que sacrificou pela humanidade.
No Egito, a Fênix está sempre em relação com a relação com a estrela Sothis ou estrela de cinco pontas, ou estrela flamejante, que é pintada, muitas vezes, ao seu lado.
Para a Rosa-Cruz, a Fênix representa a depuração da alma, a reintegração do homem em sua Essência Divina original. Dentro da simbologia maçônica, a Fênix é usada para representar a inviolabilidade, o Fogo Divino, inesgotável benefício de Deus.
Os Alquimistas, em sua linguagem pitoresca e Hermética, simbolizavam pela Fênix, pelo pelicano, ou por um Jovem Rei Coroado, a Pedra Filosofal; durante as várias fases da operação alquímica, , chamada “A Grande Obra”, ela adquiria a cor vermelha, passando pelo estado de rubrificação. Diziam, então, que a Pedra é como a Fênix, que renascia das próprias cinzas.
A antiga lenda mitológica da Fênix é muito familiar. Dizia-se que vivia seiscentos anos no deserto, construindo, para si mesma, uma “pira funerária” com madeiras aromáticas; que acende, abando-a com as asas e emergindo das chamas com uma nova vida.
A Pira representa o receptáculo onde arde o “Fogo Sagrado”. Do ponto de vista Hermético, o fogo possui as qualidades quente e seca, que correspondem ao verão, ao meio-dia. A cor vermelha é Tamas, vibrando em seu aspecto mais sutil.
Desde os tempos mais remotos da humanidade, o fogo tem sido adorado por todos os povos, como símbolo da vida ou da força animadora, seja diretamente como fogo aceso, seja como Sol. Por isso, o fogo sempre foi sagrado.
A FÊNIX NA MITOLOGIA GREGA
O Mito da Fênix remonta ao antigo Egito, sendo depois transmitido para os gregos e outras civilizações. Entre os egípcios, esta ave era conhecida como Bennu, porém ambas eram associadas ao culto do Deus-Sol, chamado Rá no Egito. Ao morrer, este pássaro era devorado pelas chamas, ressurgindo delas uma nova Fênix, a qual juntava as cinzas de seu progenitor e, compassivamente, as conduzia ao altar do deus solar, localizado em Heliópolis, cidade egípcia.
Os pesquisadores não chegaram ainda a um consenso sobre a duração da vida da Fênix; uns apontam quinhentos anos, bem mais que um corvo, o qual já vive muito tempo; outros garantem um prazo bem maior, aproximadamente 97 mil anos. Ao cabo de cada ciclo existencial, a ave sente a proximidade da morte, prepara uma fogueira funerária com ramos de canela, sálvia e mirra, e automaticamente se auto-incendeia.
Algumas narrativas apresentam uma versão distinta, segundo a qual a fênix, à beira da morte, se dirigia a Heliópolis, aterrissava no altar solar e então ardia em chamas. Depois de um período ainda não definido precisamente, ela retorna à vida, simbolizando assim os ciclos naturais de morte e renascimento, a continuidade da existência após a morte. O povo egípcio acreditava já, nesta época, que este pássaro simbolizava a imortalidade.
Ela também é conhecida por sua intensa força, que lhe permite levar consigo fardos de grande peso; segundo alguns contos, seria capaz de transportar inclusive elefantes. De acordo com as lendas difundidas por cada povo, a ave assumia características específicas – com penas roxas, azuis, vermelhas, brancas e douradas entre os chineses; douradas e vermelhas com matizes roxos para os gregos e egípcios. Era maior que uma águia.
Para os povos antigos, a fênix simbolizava o Sol, que ao final de cada tarde se incendeia e morre, renascendo a cada manhã. Neste sentido, os russos acreditavam que ela vivia constantemente em chamas, por isso era conhecida como Pássaro de Fogo. Diante da perspectiva da morte, ela era considerada como um símbolo de esperança, de persistência e de transformação de tudo que existe, um sinal da vitória da vida e da inexistência da morte como ela é atualmente concebida pela civilização ocidental.
Seu canto era extremamente doce, ganhando tons de intensa tristeza com a proximidade da morte. As lendas afirmam que sua formosura e sua melancolia influenciavam profundamente outros animais, podendo mesmo levá-los à morte. Afirma-se que somente um pássaro podia existir de cada vez, e que suas cinzas tinham o dom de ressuscitar alguém que já morreu. O nome adotado entre os gregos para esta ave pode ter surgido de um erro de Heródoto, grande historiador da Grécia Antiga, pois ele possivelmente confundiu o pássaro com a árvore sobre a qual ela era geralmente representada, a palmeira – phoinix em grego.
Os cristãos associam a Fênix, na arte sacra, à ressurreição de Cristo; nas mais diversas mitologias ela tem o mesmo significado, tanto entre gregos e egípcios, quanto entre os chineses. Diversos escritores se referiram à Fênix, tanto na Antiguidade quanto nos dias atuais, entre eles Hesíodo, Heródoto, Ovídio, Voltaire, Rabelais e J.K. Rowling – autora da saga Harry Potter.
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Moiras: As Escritoras do Destino
As Moiras gregas eram três irmãs chamadas Cloto, Láquesis e Átropos,que determinavam os destinos humanos, especialmente a duração da vida de uma pessoa e seu quinhão de atribulações e sofrimentos. Cloto, em grego “fiar”, segura o fuso e puxa o fio da vida.Láquesis (“sortear”) enrola o fio e sorteia o nome dos que vão morrer e Átropos(“não voltar”, ser inflexível) corta o fio. As várias versões apresentam as Moiras como filhas do Caos, de Érebo, ou ainda de Têmis e Zeus. Na mitologia grega, Moira, no singular, é inicialmente o destino. Na Ilíada, representa uma lei que paira soberana sobre deuses e homens, pois nem mesmo Zeus está autorizado a transgredi-la sem interferir na harmonia cósmica. Na Odisséia aparecem as fiandeiras.
O mito grego predominou entre os romanos a tal ponto que os nomes individuais latinos das entidades caíram em desuso. Entre estes eram conhecidas por Parcas chamadas Nona, Décima e Morta, que tinham respectivamente as funções de presidir ao nascimento, ao casamento e à morte.
Os poetas da antiguidade descreviam as Moiras como velhas de aspecto sinistro, de grandes dentes e longas unhas. Nas artes plásticas, ao contrário, aparecem representadas quase sempre como lindas donzelas.
As três deusas que decidiam o destino individual dos antigos gregos.
Moira significa “reguladora”. As três Moiras eram Cloto (a fiadora), Láquesis (a que joga a sorte) e Átropos (a ineludível). Filhas de Nix (a noite), as Moiras eram representadas como três anciãs que teciam em forma de fio o destino dos homens. Cloto o estirava, Láquesis o media e Átropos o cortava.
Eis o que diz Karl Kerényi, em seu livro OS DEUSES GREGOS, editora Cultrix, 1997, sobre as Moiras:
AS DEUSAS DO DESTINO (MOIRAS)
“Já tive ocasião de dizer que o próprio Zeus sentia um sagrado e respeitoso temor da deusa Noite. Segundo as narrativas dos discípulos de Orfeu, que deixarei para mais tarde, a própria Nyx era uma deusa tríplice. Entre os filhos da Noite figuravam as deusas do Destino, as Moiras. Essa tradição a respeito delas está no nosso Hesíodo, conquanto ele também afirme que as três deusas eram filhas de Zeus e da deusa Têmis. No dizer dos menos antigos devotos de Orfeu, elas viviam no Céu, numa caverna ao pé do lago cuja água branca jorra da mesma caverna: clara imagem do luar. O nome delas, a palavra moira, significa “parte”; e o seu número, explicam os orfistas, corresponde ao das três “partes”da lua; e é por isso que Orfeu canta “as Moiras de vestes alvas”.
Conhecíamos as Moiras, como as Fiandeiras, Klothes, embora apenas a mais velha delas se chame Cloto. A segunda se chama Láquesis, “a Distribuidora”; a terceira, Átropos, “a Inevitável”. Homero, na maioria das vezes, só fala numa Moira, uma única deusa fiandeira, que é “forte”, difícil de suportar e “destruidora”. As Moiras fiam os dias de nossas vidas, um dos quais se torna, inevitavelmente, o dia da morte. O comprimento do fio que elas atribuem a cada mortal é decidido exclusivamente por elas: nem mesmo Zeus pode influir-lhes na decisão. O máximo que pode fazer é pegar as suas balanças de ouro, de preferência ao meio-dia, e verificar – no caso, por exemplo, de dois adversários que se defrontam – qual deles está destinado a morrer naquele dia. O poder das Moiras vem provavelmente de um tempo anterior ao império de Zeus. E elas nem sempre formam uma Trindade: na famosa e antiga pintura de vaso que retrata o casamento da deusa Tétis com o mortal Peleu, vêem-se quatro Moiras. Em Delfos, por outro lado, somente duas eram adoradas: a Moira do nascimento e a Moira da morte. Eram duas quando participaram da batalha contra os Gigantes – na qual brandiam mãos de almofariz feitas de bronze. Os deuses jovens tinham-lhes pouco respeito. Apolo – conta-nos um antigo dramaturgo – embriagou as três deusas grisalhas a fim de salvar seu amigo Admeto do dia aprazado para a sua morte. Dizia-se que elas presenciaram o nascimento do herói Meleagro em casa do rei Eneu. Cloto profetizou que a criança seria de natureza nobre; Láquesis profetizou-lhe a condição de herói; mas Átropos profetizou que ele viveria apenas enquanto durasse o tronco de árvore que naquele momento se achava no fogo. Ouvindo isso, a mãe, Atléia, salvou o tronco das chamas. Dizia-se também que, das três Klothes, Átropos era a de menor estatura, porém a mais velha e a mais poderosa.
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Deuses Nórdicos #4 – Odin, Thor e Loki
ODIN – PAI DA MAGIA
Odin era o maior dos deuses vikings, possuía a poderosa lança Gugnir que nunca errava o alvo, ele andava em seu cavalo sagrado de 8 patas Sleipnir. É o pai dos deusesLoki e Thor.
Odin também era o deus da sabedoria, para conseguir isso ele arrancou um dos seus olhos e jogou no poço de Mimir em troca de um gole de sabedoria, em seguida ele se enforcou na árvore gigante Yggdrasil, para obter o conhecimento dos mortos em seguida foi revivido por magia, desde então ele sabe de tudo pelos seus dois corvos que rodeam o mundo um deles é Hugin (pensamento) e Munin (memória).
Odin tinha um gosto muito grande pela batalha, tão grande que ele guardava os mortos abatidos no Valhalla que era um salão da grande fortaleza dele, esses guerreiros iam lutar do lado dos deuses no Ragnarok.
Odin não era bem um guerreiro, mas inspirava os outros a entrarem freneticamente na batalha sem nenhum sentimento ou tremor, os rituias de enforcamento eram feitos em veneração a Odin sendo que o enforcamento era conhecido como um atalho para o Valhalla. Ele tem diversas amantes mas sua esposa é Frigga.
Odin gosta muito de se desfarçar de um viajante, vestido numa enorme capa azul ou as vezes até cinza, com um chapéu de abas largas que cobrem o olho perdido.
De acordo com a profecia Odin será assassinado por Fenrir filho de Loki, durante o Ragnarok.
THOR – DEUS DOS TROVÕES
Thor filho de Odin com Jord, era casado com a deusa Sif, a deusa da colheita, e de sua união com a giganta Jarnsaxa, teve seus filhos Magni e Modi, Thor era um dos melhores guerreiros, possuia seu incrivel martelo Mjolnir que tinha o poder de lançar raios, e nunca errava o alvo e sempre voltava para as suas mãos, Thor usava luvas brancas magicas para segurar o martelo e usava também o cinturão chamado de Megingjard que dobrava sua força.
Thor era extremamente forte e comilão, as vezes comia uma vaca inteira numa unica refeição. Thor adorava medir sua força com os gigantes, mas costumava fazer isso mais com os gigantes de gelo, pois eram seus principais inimigos, os fazendeiros tinham uma grande venração por Thor, graças a sua honestidade, a sua simplória e a sua total repugnância pelo mal, tanto que veneravam Thor mais que seu pai Odin, por ter um espírito guerreiro bem maior que o seu pai. Thor gostava muito da companhia de seu meio-imão Loki, apesar de Loki ter o talento de colocar ambos em encrencas, as aventuras de Thor e Loki juntos, viraram uma das melhores histórias de toda mitologia nórdica.
De acordo com a profecia no Ragnarok Thor matará a terrivel serpente Jormungad, e será morto por ela.
LOKI – DEUS DO FOGO, SENHOR DAS TRAVESSURAS
Loki deus do fogo, das travessuras, das trapaças, do sexo e dos ladrões, Loki é filho dos gigantes Farbauti e Laufey casado com a deusa Sigyn, Loki é ligado ao fogo e as magias e pode se transformar em outras coisas sendo cavalo, falcão e mosca as suas formas preferidas.
Loki é filho adotivo de Odin e irmão de sangue de Thor (ao fazer um pacto de sangue), Loki sempre criava confusão, e isso sempre resultava em grandes danos e ferimentos, Loki tem uma cara amigavel e aparenta ser uma boa pessoa, mas é muito maligno, porém heróico, sendo que ele sempre da um jeito da arrumar suas confusões.
Loki com o passar dos tempos foi perdendo a confiança do deuses, como quando ele foi responsável pela morte de Balder, ou quando ele insultou os deuses num grande banquete e para fugir se transformou num salmão, mas é claro que Odin percebeu, com seu olho que tudo vê.
Loki teve 5 filhos, com a giganta Angrboda teve Fenrir, Jormungard e Hel, por um probleminha em Asgard, Loki “engravidou” de Sleipnir, e de seu segundo casamento teve Vali e Narvi.
Loki teve 5 filhos, com a giganta Angrboda teve Fenrir, Jormungard e Hel, por um probleminha em Asgard, Loki “engravidou” de Sleipnir, e de seu segundo casamento teve Vali e Narvi.
De acordo com a profecia durante o Ragnarok Loki vai comandar as forças do mal para destruir os deuses e será morto por Heimdall.
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Equidna: Mãe de todos os Monstros
Olá pessoal, em Supernatural quem seria a “Mãe de todas as criaturas”? Bom, eu tinha vários monstros e deuses em mente, mas uma delas também foi destacada pelo site SpoilerTV e então resolvi pesquisar mais sobre a Equidna, que já há muito tempo é considerada a mãe de muitas criaturas. Lembrando que isso é só mais uma hipótese. Leia e depois comente.
Segundo a mitologia grega, Equidna, uma linda mulher do tamanho de um titã e com rabo de serpente, era filha de Caos, o mais velho dos deuses e gerador do Universo. Equidna é considerada a “mãe de todos os monstros”, tendo gerado junto com Tifon os monstros mais temidos da mitologia grega como Cérberus, a Hidra de Lerna, o Leão de Neméia, a Quimera e a Esfinge. Mas boa parte dos filhos dos dois foram mortos por Hércules filho de Zeus, coincidentemente filho do inimigo numero um de Tifon e Equidna, ela atacou o Olimpo depois que prenderam seu marido Tifon, mas foi presa em uma caverna pelo gigante de cem olhos Argus.
Equidna era uma ninfa imortal filha de Fórcis com Ceto, foi descrita por Hesíodo: A feroz deusa Equidna que é metade ninfa com olhos brilhantes e face clara, e a outra metade uma gigantesca serpente, grande e terrivel, com a pele manchada, comendo restos de carne escondida em um pequeno buraco localizado em partes secretas da terra. Este lugar dela é uma caverna muito profunda especial para a morte dos deuses e dos homens mortais.
Equidna era uma ninfa imortal filha de Fórcis com Ceto, foi descrita por Hesíodo: A feroz deusa Equidna que é metade ninfa com olhos brilhantes e face clara, e a outra metade uma gigantesca serpente, grande e terrivel, com a pele manchada, comendo restos de carne escondida em um pequeno buraco localizado em partes secretas da terra. Este lugar dela é uma caverna muito profunda especial para a morte dos deuses e dos homens mortais.
Vamos conhecer mais detalhes dessa criatura horrenda:
De alma violenta, Equidna tinha o corpo metade jovem mulher, de lindas faces e olhos cintilantes, e a outra metade, uma enorme serpente malhada e cruel. Vivia nas profundezas da terra, numa caverna, distante dos deuses e dos homens. Outras tradições dizem que tinha morada no Peloponeso e divergem bastante quanto à sua origem, mas segundo Hesíodo, era filha de Forcis e Ceto, neta de Ponto e Gaia. Em outras versões dizem que ela foi gerada da união de Tártaro e Gaia.
Equidna, em função da própria monstruosidade, casou-se com o horrendo deus Tifon, tornando-se a mãe de todos os monstros:
- Cérbero, o cão de três cabeças, que guardava o Hades e o inferno
- Ortros, o cão de guarda de Gerião, de duas cabeças
- Hidra de Lerna
- Quimera, morta por Belerofonte
- Ládon, o dragão de cem cabeças
- Scylla, monstro da lenda de Odisseu
- Dragão da Cólquida, que guardava o velocino de ouro
- Dragão que guardava o jardim das Hespérides
- Ethon, a águia que comia o fígado de Prometeu.
Com seu filho Ortros, Equidna concebeu o Leão de Neméia e Fix ou Sfix, a Esfinge de Tebas, derrotada por Édipo. Segundo uma lenda do Ponto Euxino ela se uniu a Héracles numa passagem do herói pela Cítia, concebendo desta união Agatirso, Gélon e Cites, que deu origem aos Citas.
Equidna e suas crias possuíam uma natureza terrível e adoravam devorar viajantes inocentes. Um dia, enquanto dormia, foi surpreendida dormindo por Argos Panoptes, o monstro de cem olhos, que a matou a pedido de Hera. Algum tempo depois, quando Argos morreu, Hera o transformou de monstro a um lindo e exuberante pavão real, com suas penas marcadas pelos olhos de Argos Panoptes, em reconhecimento pela grande tarefa cumprida.
O mito de Equidna representa as duas faces humana: uma que é mostrada ao mundo, bonita e sedutora, que corresponde à parte superior. No entanto, cada pessoa sabe que possui uma parte inferior, medonha e cruel, que o angustia.
Os filhos de Equidna eram seres monstruosos e também nossa mente pode criar seres monstruosos, que vivem a nos torturar. Vencer esse mal, que pode nos consumir, depende muitas vezes de nos observarmos e estarmos atentos ao olharmos os outros. Equidna foi morta pelo monstro Argos que tinha cem olhos; é através do que vemos nos outros que podemos nos conhecer melhor e assim exterminarmos todos os monstros que habitam escondidos em nosso inconsciente. O que detestamos nos outros é exatamente o que detestamos em nós mesmos, projetado nos outros.
Os filhos de Equidna foram vencidos pelos grandes heróis, com a força de sua mente e inteligência. Podemos ser os heróis de nossa própria história, quando conseguimos derrotar as crenças negativas que nos aprisionam e as opiniões dos outros que nos diminuem. É sabermos equilibrar nossos desejos e não nos deixarmos seduzir pelas grandes paixões que nos consomem e nada realizam.
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Fadas
Óla, pessoal. Vamos falar um pouco sobre as fadas. Elas são criaturas muito conhecidas em filmes de ficção e fazem muito sucesso com as crianças e adultos. Então vamos saber mais sobre essas criaturas maravilhosas !
A fada é um ser mitológico, característico dos mitos célticos, anglo-saxões, germânicos e nórdicos.
A fada é um ser mitológico, característico dos mitos célticos, anglo-saxões, germânicos e nórdicos.
O primeiro autor que mencionou as fadas foi Pompônio Mela, um geógrafo que viveu durante o século I d.c. As fadas também são conhecidas como sendo as fêmeas dos elfos. O termo incorporou-se a cultura ocidental a partir dos assim chamados “contos de fadas”. Nesse tipo de história, a fada é representada de forma semelhante a versão clássica dos elfos de J.R.R. Tolkien, porém apresentando “asas de libélula” as costas e utilizando-se de uma “varinha de condão” para realizar encantamentos.
Dependendo da obra em que aparece, a fada pode ser retratada em estatura de uma mulher normal ou diminuta. No primeiro caso, temos a fada de Cinderela. Como exemplo da segunda representação podemos citar “Sininho”, do clássico infantil “Peter Pan”, de J. M. Barrie.
O escritor e folclorista inglês Joseph Ritson, na sua dissertação On Faries, definiu as fadas como uma espécie de seres parcialmente materiais, parcialmente espirituais, com o poder de mudarem a sua aparência e de, conforme a sua vontade, serem visíveis ou invisíveis para os seres humanos.
Etimologia
Segundo Schoereder , o nome fada “vem do latim fatum, que significa fado, destino. Dessa forma, acredita-se que elas intervêm de forma mágica no destino das pessoas.”
As Fadas de Cottingley
Embora além da percepção das pessoas comuns, as fadas continuariam a existir em nosso mundo. Tal afirmação é feita à luz de diversos testemunhos de clarividência, de fenômenos paranormais e parapsicológicos que atestariam a realidade do “mundo invisível” onde supostamente vivem fadas e outros “espíritos mágicos da Natureza”. Nas palavras de Schoereder:
“ | São numerosos os relatos de pessoas que dizem ter observado seres estranhos, supostamente vindos de planos paralelos de existência. | ” |
Um dos mais estranhos destes relatos citados por Schoereder em seu livro (e que ficou conhecido como as fadas de Cottingley), é o que envolve duas primas, as adolescentes inglesas Elsie Wright e Frances Griffiths, que em 1917, ao se fotografarem mutuamente num jardim, acabaram revelando também imagens de pequenas criaturas aladas, apontadas como fadas e duendes. O caso foi parar nos jornais e as fotos, publicadas no Strand Magazine em 1920, despertaram a atenção até mesmo de Sir Arthur Conan Doyle, o criador de Sherlock Holmes.
Doyle, que era um seguidor do espiritualismo, acreditou na veracidade das fotos e chegou mesmo a escrever um livro onde defende suas convicções, The Coming of the Fairies (“A Vinda das Fadas”). Na época (ou posteriormente), não foi verificada nenhuma evidência de montagem fotográfica nas imagens, e a autenticidade das mesmas tornou-se assunto de discussão, com adversários e defensores das mesmas digladiando-se nos jornais.
Interrogadas, Elsie e Frances afirmaram que apenas elas podiam fotografar as fadas, e que mais ninguém poderia estar presente em tais momentos. Houve apenas uma testemunha independente das cenas visualizadas pelas adolescentes, o escritor teosofista Geoffrey L. Hodson, que confirmou o relato das duas.
No início dos anos 1970, Elsie e Frances, agora senhoras idosas, foram entrevistadas pela BBC e insistiram na autenticidade das fotos. Elsie afirmou que “se você pensar seriamente em alguma coisa ela se tornará sólida, real. Acredito que as fadas eram invenção da nossa imaginação” . Embora isso possa soar como uma confissão de fraude, Schoereder defendeu Elsie e Frances com um argumento retirado da parapsicologia: elas poderiam ter a capacidade de registrar numa película fotográfica, imagens vistas em seus pensamentos.
Mas finalmente em 1982, numa entrevista à Joe Cooper, Elsie e Frances admitiram que haviam forjado as quatro primeiras fotografias, sem precisar usar qualquer habilidade fotográfica: as fadas e duendes eram simplesmente recortes de papel, presos no matagal com alfinetes de chapéu. A evidência para isto fora encontrada anos antes, em 1977, por Fred Gettings. Ele havia descoberto num livro infantil, Princess Mary’s Gift Book, publicado por volta de 1914 e que as duas meninas podem ter visto, um poema de Alfred Noyes intitulado “A Spell for a Fairy” (“Um feitiço para uma fada”) ilustrado por Claude Shepperson. As fadas que aparecem na ilustração, embora com vestidos diferentes, são obviamente a origem das poses de três das quatro fadas que surgem na primeira foto de Frances tirada por Elsie, em julho de 1917.
Conforme citado por Kronzek , “Frances lembrou-se de ter ficado chocada ao ver como algumas pessoas acreditavam nas suas histórias. Afinal, sublinhou ela, os alfinetes estavam bem visíveis em algumas fotos — mas, ainda assim, ninguém os notou.”
A Hierarquia do Mundo Invisível
Segundo a teosofia, os espíritos da natureza podem ser categorizados hierarquicamente, na forma como se segue:
- Anjos ou Devas: seres luminosos de grande inteligência que agem como orientadores da Natureza e supervisores dos espíritos de menor importância.
- Elementais, Espíritos da Natureza ou Fadas: espíritos dos quatro elementos (ar, água, terra e fogo).
- Elementais do ar: divididos em sílfides ou fadas das nuvens e fadas das tempestades. As primeiras vivem nas nuvens, são dotadas de elevada inteligência e sua principal atividade é transferir luz para as plantas; interessam-se muito também por animais e por pessoas, para as quais podem agir como protetoras e guias. As fadas das tempestades possuem grande energia e circulam sobre as florestas e ao redor dos picos das montanhas; costumam ser vistas em grupos pelas alturas e só descem à superfície quando o vento está forte.
- Elementais da terra: seus principais representantes são os gnomos, criaturas de cerca de um metro de altura que vivem no interior da terra (embora existam gnomos da floresta, que cuidam basicamente das raízes das plantas). Oskobolds, menores que os gnomos, são mais amigáveis e prestativos para os humanos que seus parentes, embora sejam igualmente cautelosos. Os gigantes são entidades enormes que costumam estar ligados à montanhas, embora também possam viver em florestas antigas. Finalmente, os Devas da Montanha, são os elementais da terra mais evoluídos, entidades que permeiam e trabalham com uma montanha ou uma cadeia inteira de montanhas, com sua consciência tão profundamente imersa na Terra que mal tomam conhecimento da existência de criaturas de vida breve, como os homens.
- Elementais do fogo: as salamandras ou espíritos do fogo, habitam o subsolo vulcânico, os relâmpagos e as fogueiras. São mais poderosas que as fadas dos jardins, mas estão mais distantes da humanidade também. São espíritos de transformação, responsáveis pela conversão de matéria em decomposição em solo fértil. Podem agir também como espíritos de inspiração, mediadores entre o mundo angélico e os níveis físicos de criação (ou seja, agem como musas).
- Elementais das águas: representados pelas ninfas, ondinas, espíritos das águas e náiades, são responsáveis por retirar energia do sol para transmití-la à água. As ninfas estão ligadas às águas, mas também à montanhas e florestas. Regulam o fluxo da água na crosta terrestre e dão personalidade e individualidade a locais aquáticos, tais como poços, lagos e fontes. Podem assumir a forma de peixes, os quais protegem. As ondinas parecem estar restritas a determinadas localidades, sendo responsáveis pelas quedas d’água e a vegetação circundante. Os espíritos das águasvivem em rios, fontes, lagos e pântanos. Assemelham-se a belas donzelas, muitas vezes com caudas de peixe; gostam de música e dança, e têm o dom da profecia. Embora possam ajudar eventualmente os seres humanos, estes têm de se acautelar com tais espíritos, que podem ser traiçoeiros e afogar pessoas. Da mesma forma que os espíritos das águas, as náiades presidem os rios, correntezas, ribeiros, fontes, lagos, lagoas, poços e pântanos.
As Fadas em Harry Potter
No universo ficcional de Harry Potter, as fadas são pequenos animais humanóides de baixa inteligência e fraco poder mágico. Dotadas de asas de inseto multicoloridas, são utilizadas pelos bruxos para compor decorações vivas. Habitantes de matas ealagadiços, são criaturas mudas que comunicam-se através de zumbidos. Reproduzem-se pondo ovos na parte de baixo de folhas. J. K. Rowling cita ainda uma espécie chamada “fada mordente”, praga doméstica venenosa. cujos ovos têm propriedades mágicas.
A Fada do Dente
Há uma tradição em Portugal, Canadá, em parte do Reino Unido e nos Estados Unidos e noutros países europeus, segundo a qual a “Fada do Dente” viria à noite para trocar o “dente de leite“, colocado sob o travesseiro de uma criança, por uma moeda ou um pequeno presente.
Histórias sobre a Fada do Dente circulam desde o início do século XX, embora ninguém saiba sua origem exata. Todavia, trocar “dentes de leite” por presentes é algo que remonta aos vikings, mais de mil anos atrás.
Fonte: Fada – Wikipédia
Pesquisadores receberam os restos mortais de uma ” Fada ” que foi encontrada por um passeador de cachorros que preferiu não se identificar. Os restos da fada são bem “reais”.
O corpo foi mumificado e foi recuperado próximo a uma antiga estrada romana em Derbyshire, Inglaterra.
Os ossos do minúsculo esqueleto parecem com o de um ser humano, são ocos como os de pássaros, dando a eles uma aparência “leve” e características anatômicas bastante compatíveis com um ser voador, e as asas são muito similares a folhas.
Fonte: News Worlds,fada-encontrada-morta
POR EM QUANTO É SÓ ISSO PESSOAL ;)